sexta-feira, 16 de março de 2012

Esclarecimentos Sobre o Consumo de Sal


Usado para conservar alimentos no passado,o sal tornou-se um dos temperos mais populares do mundo. Que problema há nisso? Nenhum. Afinal,a substância é importante para o equilíbrio das nossas células e para a transmissão dos impulsos nervosos

O erro está no consumo excessivo: quem abusa do mineral aumenta o risco de ter hipertensão,doenças cardiovasculares,derrame cerebral,osteoporose,câncer no estômago,catarata...Por isso,a Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha a ingestão máxima de 2 g de sódio por dia (ou uma colher de chá)

Mesmo quem não almoça ao lado do saleiro precisa ficar ligado,pois os alimentos industrializados são carregados de sódio. De acordo com estudos da Clínica Mayo,escola americana de educação e pesquisa,77% do sódio que ingerimos vêm dos molhos,produtos em conserva e embutidos,só para citar os itens mais salgados. “Consumindo alimentos naturais,já suprimos a cota necessária de sal para manter o bom funcionamento do organismo”,diz o cardiologista Celso Amodeo ,do Hospital do Coração (SP)


Esclareça algumas dúvidas sobre o consumo de sal:

1 - Qual a importância do sal para a saúde?
O sal está diretamente ligado ao volume de fluidos fora das células. Tudo que modifica a quantidade de sal afeta a retenção de líqüidos no corpo. Ele ajuda a regular as passagens de líqüido e de substâncias pela membrana das células, mantendo a pressão osmótica delas. Além disso, é importante para a transmissão de impulsos nervosos.

2 - Quanto deve ser consumido por dia?
A recomendação é que adultos ingiram de quatro a seis gramas de sal por dia.

3 - Há recomendações específicas para crianças e idosos?
Ambos devem consumir menos sal. Aconselha-se que os pais não adicionem a substância à comida das crianças até os dois anos de idade. Além de o leite materno e o sódio já presente nos alimentos suprirem suas necessidades, evita-se, com isso, que elas se acostumem a uma alimentação muito salgada, já que é nessa fase que se forma o padrão gustativo.

Já os idosos devem comer menos sal (o ideal seria cerca de 5 g por dia) porque tendem a reter mais sódio e também porque, com o envelhecimento, os vasos vão perdendo naturalmente a capacidade de distensão, sendo mais provável que desenvolvam hipertensão.

4 - Doces estão liberados?
Não necessariamente. Quem tem hipertensão deve evitar produtos adoçados com ciclamato de sódio. Assim como o sal, esse adoçante tem sódio, que afeta a pressão.

5 - Posso suprir minha necessidade diária de sal só com alimentos naturais?
Sim. O sódio está presente na maioria dos alimentos, embora em quantidade pequena. Alimentos como carne, peixes e ovos podem suprir essa necessidade. O problema é que nossa alimentação é pobre em iodo, e o sal de cozinha é, por lei, enriquecido com essa substância. O iodo é importante para a saúde (gestantes que têm um consumo insuficiente de iodo, por exemplo, podem ter filhos com distúrbios cognitivos).

6- O excesso de sal leva à hipertensão?

Sim. Em populações que consomem muito sal, os índices de hipertensão são mais altos à medida que as pessoas envelhecem.

7- Quem tem pressão baixa precisa comer mais sal?

Não, pois o fato de a pessoa ter pressão baixa não significa que ela não possa ter hipertensão no futuro. Além disso, sabe-se que os riscos de problemas cardiovasculares são maiores entre pessoas que comem muito sal mesmo quando elas não apresentam hipertensão arterial. O mesmo vale para problemas renais e digestivos. Estudos também mostram que o excesso de sal pode causar broncoespasmos, piorando quadros de asma.

8 - Quais as diferenças entre o sal marinho e o sal mineral?

Embora sejam extraídos de formas diferentes (o mineral de minas subterrâneas e o marinho, da evaporação da água do mar), os dois apresentam a mesma composição e causam os mesmos efeitos no corpo.

9- Grávidas devem seguir alguma orientação específica?
As regras são as mesmas, de quatro a seis gramas por dia. Como a mulher já tem uma tendência a reter líquidos durante a gravidez, o consumo excessivo de sal pode levá-la a um aumento de pressão, o que pode causar pré-eclampsia. Entretanto, a dieta também não pode ser muito restritiva em relação a sal, já que, nos primeiros meses, a gestante tende a ter uma pressão mais baixa, e a falta de sódio pode diminuir o fluxo de sangue que chega até a placenta.

10 - Posso substituir o sal por outra substância?
Embora não exista um substituto para salgar os alimentos, o sal pode ser trocado, nas receitas, por ervas e condimentos que acentuem o sabor dos alimentos.

11 - Como deve ser o consumo de sódio em esportistas?
O sódio, assim como outros sais minerais, é liberado pelo corpo junto com o suor. Por isso, pessoas que se exercitam intensamente podem perder mais sódio. Mas isso só se torna um problema se o exercício for praticado por muito tempo (a partir de uma hora, uma hora e meia), principalmente em ambientes quentes e úmidos. Nesses casos, a reposição deve ser feita por meio de bebidas isotônicas, e não pelo acréscimo de sal na comida.

12 - Em quanto tempo o organismo consegue expelir o excesso após uma alimentação sobrecarregada de sal?
Pessoas normais demoram de um a dois dias para reequilibrar o organismo. Em pessoas com hipertensão, o processo de eliminação do excesso de sal demora de cinco a sete dias.


13 - O sal causa problemas na tireóide?

Sim e não. O cloreto de sódio não afeta a tireóide. Entretanto, no Brasil, o sal é enriquecido com iodo. Se consumido em excesso, o iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto em pessoas com predisposição genética a doenças auto-imunes. Em 2003, a Anvisa reduziu os níveis de iodo no sal para evitar esse tipo de problema.

14 - O que é o sal light e quais seus benefícios?

O sal light é formado por uma mistura de cloreto de sódio e cloreto de potássio. Embora os dois possam ser chamados de sal, eles afetam o organismo de formas diferentes. Enquanto o potássio regula a retenção de líquidos dentro das células, o sódio age fora das células. Embora seja recomendado a pessoas com hipertensão, o sal light não é indicado para pessoas com problemas renais. Embora o potássio não leve a doenças renais, problemas nos rins levam a um acúmulo de potássio no corpo, o que aumenta os riscos de problemas cardíacos.


15 - O efeito do sal é o mesmo em todas as pessoas?

Não, os graus da sensibilidade ao sal variam de pessoa para pessoa. Acredita-se que algumas pessoas, por determinação genética, tenham rins que não manipulam bem o excesso de sal no organismo. Por isso, elas seriam mais sensíveis ao sal. Essa característica também está ligada a grupos étnicos: entre negros, por exemplo, a prevalência de pessoas mais sensíveis ao sal é maior. Homens e mulheres também apresentam resistência diferente ao sal. As mulheres, de modo geral, são mais "protegidas" contra os efeitos do sal até a menopausa. Depois disso, o risco de ter hipertensão é mais acentuado nelas do que neles.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4191.shtml
           http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/conheca-beneficios-maleficios-consumo-sal-626652.shtml

Projeto de Resolução - Concede o Diploma Leonel Brizola Ao Sr. Joadil Raposo Mendonça


quinta-feira, 15 de março de 2012

Malefícios do Sal Para a Nossa Saúde



Manter uma alimentação saudável é essencial em qualquer idade, pois com uma alimentação mais balanceada conseguimos viver uma vida melhor e com mais qualidade de vida, uma vez que os nutrientes essenciais para uma boa saúde só são obtidos através de uma boa alimentação.

No entanto, devido à correria do dia a dia acabamos não dando muita importância para a nossa alimentação e ingerimos qualquer alimento que podemos encontrar facilmente em bares, padarias e supermercados, que em sua maioria são salgados e lanches, os quais podem provocar vários malefícios a nossa saúde caso sejam consumidos com freqüência.
O consumo desses alimentos ocorre freqüentemente pelas pessoas porque na maioria das vezes elas não têm tempo de ir até suas casas na hora do almoço e acabam optando por comer os mesmos.
Mas para que você possa cuidar melhor da sua saúde é necessário evitar o consumo desses alimentos, que podem provocar sérios danos a saúde, pois além das gorduras, eles ainda oferecem uma grande quantidade de sal.
Além de ser o grande vilão da pressão alta, o sal também vem sendo acusado de engordar e trazer vários prejuízos à saúde, onde estudos comprovaram que o sódio presente no sal pode levar a um grande ganho de peso, pois ele aumenta a ação dos hormônios que estocam a gordura.
Quanto mais sal ingerimos, mais necessitamos de água no organismo para diluí-lo. Por isso que quando comemos um churrasco salgado, passamos o dia todo bebendo água.
Mas o grande problema é que parte da água retida no organismo acaba não sendo eliminada, colaborando para o ganho de peso.
Além dos malefícios já citados acima, a grande ingestão de sal também pode ocasionar problemas cardíacos e cálculos renais. Sendo indicado retirar o sal das nossas refeições para que possamos ter uma vida mais saudável e livre de doenças.

Fonte: http://007blog.net/maleficios-do-sal-para-a-nossa-saude/

Confira a Lei do deputado Bruno Correia que dispõe sobre o uso excessivo do sal de cozinha e obriga os fabricantes e distribuidores de sal do Estado do Rio de Janeiro, a colocarem nas embalagens dos produtos a seguinte advertência:

O consumo exagerado deste produto pode causar malefícios à sua saúde”

Após a publicação da lei no Diário Oficial, os fabricantes e distribuidores, terão 180 dias para se adequarem a nova norma.

Confira o Projeto:
            EMENTA:
DISPÕE SOBRE ADVERTÊNCIA QUANTO AO USO EXCESSIVO DO SAL DE COZINHA.
Autor(es): Deputado BRUNO CORREIA


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art. - Os fabricantes e os distribuidores de sal de cozinha, (cloreto de sódio), estabelecidos no Estado do Rio de Janeiro, deverão fazer constar no invólucro do produto a seguinte advertência:

o consumo exagerado deste produto pode causar malefícios à sua saúde”

Art. - A advertência a que se refere o artigo anterior deverá ser grafada na cor vermelha, sobre fundo prata ou branco, em destaque no próprio rotulo.

Art. - Os fabricantes e os distribuidores de sal de cozinha terão o prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias para se adaptarem aos parâmetros desta lei.

Art. - A não observância desta norma implicará ao infrator as sanções da legislação em vigor.

Art. - Esta lei entra em vigor no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados de sua publicação.
Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 06 de Setembro de 2011.


Bruno Correia
Deputado Estadual - PDT

JUSTIFICATIVA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um adulto deve consumir por dia no máximo 06 (seis) gramas de sal de cozinha, o que equivale a uma colher de chá ou 2,4 gramas de sódio. Mas pesquisas revelaram que o brasileiro vai bem além disso: consumindo cerca de 13 (treze) gramas diariamente.
Com efeito, o consumo excessivo do sódio faz com que ocorra a liberação de alguns hormônios, que causam a retenção de líquidos, aumentando a pressão sanguínea o que é ruim para o organismo por sobrecarregar coração principalmente para quem já possui hipertensão arterial.
Já a restrição do consumo de sódio diminui a pressão arterial, e segundo alguns estudos reduz a mortalidade por doenças como acidente vascular encefálico e na regressão da hipertrofia ventricular esquerda. A restrição do consumo de sódio pode ainda reduzir a excreção de cálcio pela urina, contribuindo para a prevenção da osteoporose em mulheres idosas.
Isso posto, o projeto de lei se faz necessário por tratar de matéria de alta relevância para a saúde pública, precipuamente, por ser dever do Estado à luz do que preceitua o art. 24, XII, da Constituição Federal, legislar sobre tal matéria, salientando, inclusive, que leis de mesma natureza foram objeto de proposição nos Estados de São Paulo e Minas Gerais.
Razão pela qual, espero o apoio dos nobres parlamentares desta Casa Legislativa à aprovação deste projeto de lei.

Bronquite Aguda

                                                                                       Foto: Divulgação


O que é?

É uma inflamação da árvore brônquica, geralmente associada com uma infecção respiratória generalizada. A árvore brônquica é composta por tubos (brônquios) que carregam o ar para dentro dos pulmões. Quando esses tubos estão com alguma infecção ficam edemaciados (inchados) e produzem muco (catarro) espesso. Isto pode tornar a respiração difícil.
A bronquite aguda é uma doença respiratória aguda, com tosse intensa e prolongada, que persiste por mais tempo após o desaparecimento dos outros sintomas respiratórios. A doença pode tornar a árvore brônquica mais sensível ao ar frio e a poluentes como a fumaça do cigarro, fazendo com que o indivíduo tenha tosse intensa quando se defronta com tais situações.

Como se adquire?

Esta é uma doença que ocorre mais comumente durante os meses de inverno. Ela é quase sempre causada por viroses que atacam a mucosa (camada interna) dos brônquios, causando a infecção. Na maioria das vezes, as mesmas viroses que causam resfriados, causam a bronquite aguda.
Dentre os vírus respiratórios que podem estar envolvidos, podemos citar os
 

adenovírus
vírus influenza
coronavírus
rinovírus

Dentre as bactérias que podem causar uma bronquite aguda estão a
 

Chlamydia pneumoniae
Bordetella pertussis
Mycoplasma pneumoniae

Por vezes, bactérias como o Hemophilus influenzae e o Pneumococo podem também invadir, secundariamente, a árvore brônquica numa bronquite aguda. Fungos raramente são os causadores de tal doença.
As viroses que causam bronquite aguda espalham-se pelo ar. Se o indivíduo sadio respirar o ar contaminado por vírus deixado pela tosse de um doente, poderá adquirir a doença. Isso também poderá acontecer se tocarmos com a mão numa superfície contaminada por vírus e, após, a levarmos até o nariz ou a boca. A superfície contaminada pode ser a mão de um indivíduo doente ou um objeto tocado por ele.

O que se sente?

A manifestação mais proeminente da bronquite aguda é a tosse. Às vezes, ela pode durar várias semanas ou meses. Isto ocorre quando a mucosa da árvore brônquica demora a se recuperar. Entretanto, a tosse que não vai embora pode ser o sinal de um outro problema – asma ou pneumonia, por exemplo. Nestas situações, a consulta com um médico torna-se imperiosa.
Na bronquite aguda, a tosse costuma ser não-produtiva (seca) no início. Mas, depois, torna-se produtiva – com escarro denso como uma goma. Mais adiante, no curso da doença, o escarro pode ficar purulento – amarelado ou esverdeado.
Além da tosse, o indivíduo afetado poderá ter dor torácica ou desconforto junto ao osso do peito ao tossir ou respirar. Também poderá ou não apresentar febre durante.

Como o médico faz o diagnóstico?

Examinando o paciente, o médico poderá notar roncos e outras alterações na ausculta do tórax com o estetoscópio (aparelho para ouvir os murmúrios respiratórios dos pulmões). Essas alterações são compatíveis com pneumonia.
No entanto, o médico poderá solicitar uma radiografia do tórax e, ao notar que não aparece opacidade nos pulmões, concluirá que não se trata de uma pneumonia. Portanto, o diagnóstico é feito baseado nos achados do paciente e a radiografia de tórax serve para afastar a possibilidade de uma pneumonia.
Para a identificação do germe envolvido na bronquite aguda, em alguns casos, o médico solicitará o exame do escarro que poderá ser importante para o sucesso no tratamento.
Além disso, existem outros exames que auxiliam os médicos a identificar a presença de vírus no sangue da pessoa doente.

Como se trata?

A maioria dos casos de bronquite aguda resolve-se por si própria no decorrer de poucos dias ou numa semana. Sendo uma doença causada geralmente por vírus, antibióticos (medicamentos que combatem bactérias) normalmente não ajudam. Eles também não aliviam a tosse, nem encurtam o tempo da doença – salvo, é claro, nos casos onde há uma bactéria envolvida.
Na maioria das vezes, devem ser adotadas apenas medidas para o alívio da tosse. Para isso, podem ser utilizados mucolíticos que são medicamentos que facilitam a expectoração do muco produzido pela doença. Esses mucolíticos podem ser utilizados através de xaropes, comprimidos (efervescentes ou não), pó dissolvido em água ou soluções para colocar em nebulizadores.
Caso o resultado do exame do escarro seja sugestivo de infecção secundária por bactérias, o médico deverá instituir o uso de antibióticos direcionados contra o Pneumococo e o Hemophilus influenzae.
Também é importante lembrar que a cessação do fumo torna a cura mais rápida.
Ainda em relação ao tratamento, o uso de broncodilatadores (os mesmos usados em casos de asma) através de nebulizadores pode ser útil no alívio do desconforto respiratório que eventualmente surja no curso da enfermidade.
Sedativos da tosse poderão ser utilizados se o médico que assiste o paciente julgar conveniente. A pessoa nunca deve se automedicar, pois correrá o risco de agravar sua situação clínica.

Como se previne?

A cessação do fumo é importante, pois ele torna a mucosa dos brônquios mais suscetível à ação danosa dos vírus.
Lavar as mãos freqüentemente também ajuda na prevenção, já que a contaminação pode ocorrer através do contato entre as pessoas. Tapar a boca e o nariz ao tossir ou espirrar também são medidas simples para diminuir o contágio por vírus entre as pessoas.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?458

terça-feira, 13 de março de 2012

Lei do Deputado Bruno Correia no Jornal Hoje da TV Globo

Assista a matéria: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/03/embalagens-de-sal-vendidas-no-rio-de-janeiro-terao-uma-advertencia.html


Embalagens de sal vendidas no Rio de Janeiro terão uma advertência

As advertência será parecida com a dos maços de cigarro. Uma lei estadual obriga fabricantes e distribuidores do produto a alertar que o consumo exagerado de sal pode prejudicar a saúde.

Tatiana Nascimento Rio de Janeiro, RJ


Cinco gramas é a quantidade de sal que os nutricionistas recomendam por dia. Mais ou menos uma colher de cafezinho.
Nessa quantidade já deve estar incluído o tempero presente nos alimentos, principalmente nos industrializados, que costumam ser salgados demais. Diminuindo o sal você ganha saúde.
A pessoa que consome muito sal tem mais sede e por isso bebe mais água. O excesso de sal dificulta a eliminação do líquido pelo organismo, os rins ficam sobrecarregados, a pressão nos vasos sanguíneos aumenta e o coração é obrigado a trabalhar mais.


Segundo a nutricionista Bia Rique, o excesso de sal no organismo provoca inchaço. “Nada adianta a pessoa fazer um esforço para beber muita água e ficar comendo o dia inteiro alimentos ricos em sal, porque o sal puxa o líquido para os tecidos e vai viver reclamando que está inchada".
Nos rótulos dos produtos, o sal aparece como sódio. Vinte azeitonas ou duas colheres e meia de sopa de molho de soja já tem a quantidade de sal que deveríamos comer o dia inteiro. Quatro colheres de sopa de queijo parmesão têm metade da quantidade recomendada de sódio.
saiba mais
“A pessoa pode cozinhar praticamente sem sal e usar temperos frescos que compra na feira. Alho, cebola, cheiro verde, salsinha, manjericão compensam a falta de sal que a pessoa vai sentir no paladar”, diz a nutricionista.
Os fabricantes e distribuidores do Rio de Janeiro têm seis meses para incluir o alerta sobre o consumo exagerado de sal nas embalagens.

Fonte: www.globo.com/jornalhoje

Lei do Deputado Bruno Correia no Jornal da Globo News

segunda-feira, 12 de março de 2012

Indicação Legislativa - Solicita Ao Secretário de Saúde do Estado do Rio de Janeiro,Instalação de Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 Horas,No Município de São João de Meriti


Osteoporose

O que é osteoporose?

Osteoporose é a doença óssea metabólica mais freqüente, sendo a fratura a sua manifestação clínica. É definida patologicamente como "diminuição absoluta da quantidade de osso e desestruturação da sua microarquitetura levando a um estado de fragilidade em que podem ocorrer fraturas após traumas mínimos". É considerada um grave problema de saúde pública, sendo uma das mais importantes doenças associadas com o envelhecimento.

A fratura de femur é a consequência mais dramática da osteoporose. Cerca de 15% a 20% dos pacientes com fratura de quadril morrem devido à fratura ou suas complicações durante a cirurgia, ou mais tarde por embolia ou problemas cardiopulmonares em um período de 3 meses e 1/3 do total de fraturados morrerão em 6 meses. Os restantes, em sua maioria, ficam com graus variáveis de incapacidade.
Em aproximadamente 20% dos casos pode ser identificada uma doença da qual a osteoporose é secundária e nos 80% restantes os pacientes são portadores de osteoporose da pós-menopausa ou osteoporose senil.

Como se desenvolve a osteoporose?

O remodelamento ósseo é um processo contínuo de retirada de osso para o sangue e formação de osso novo, ocupando 20 a 30% do esqueleto a cada momento. Através do remodelamento, o tecido ósseo substitui células velhas por novas (o que ocorre em todos tecidos) e o organismo pode dispor de elementos importantes que são armazenados nos ossos, como o cálcio.

Os osteoclastos são as células responsáveis pela reabsorção durante o remodelamento.
osteoporose 1No início de cada ciclo de remodelamento os osteoclastos escavam o osso, formando lacunas na sua superfície e cavidades no seu interior. Após cerca de duas semanas os osteoclastos são deslocados pelos osteoblastos que em um período aproximado de três meses preenchem a área absorvida com osso novo.

Até aproximadamente 30 anos de idade a quantidade de osso reabsorvido e reposto é igual. A partir daí, inicia-se um lento balanço negativo que vai provocar, ao final de cada ativação das unidades de remodelamento, discreta perda de massa óssea. Inicia-se, portanto, um lento processo de perda de massa óssea relacionada com a idade - osteoporose senil - no qual, ao longo de suas vidas, as mulheres perderão cerca de 35% de osso cortical (fêmur, por exemplo) e 50% de osso trabecular (vértebras), enquanto os homens perderão 2/3 desta quantidade.
osteoporose 2Além desta fase lenta de perda de massa óssea, as mulheres têm um período transitório de perda rápida de osso no qual a queda de estrógenos circulantes, que ocorre desde a pré-menopausa, desempenha papel importante. O período transitório de perda rápida pode se manter por 4 a 8 anos, nos quais a perda óssea chega até a 2% ao ano. O osso trabecular é metabolicamente mais ativo e mais responsivo às alterações do funcionamento do organismo o que pode explicar porque, neste tipo de osso, a perda óssea inicia-se, em ambos sexos, na terceira década e a massa total de osso declina 6 a 8% a cada 10 anos. Também a resposta à queda estrogênica é mais intensa, havendo grande aceleração do remodelamento ósseo e perda de 5 a 10% de massa óssea ao ano em 40% das mulheres - osteoporose da pós-menopausa.

Observam-se, portanto, dois padrões distintos de alterações no funcionamento das unidades de remodelamento que levarão à osteoporose. Um é lento e dependente da idade - osteoporose senil - e relacionado com defeito na formação óssea; os osteoclastos produzem lacunas de profundidade normal ou até menores, mas os osteoblastos são incapazes de preenchê-las completamente.
Já as modificações que ocorrem com a queda de estrógenos levam a um remodelamento onde há maior número de osteoclastos e cada um produz uma cavidade mais profunda; também há aumento da atividade dos osteoblastos que tentam corrigir o defeito mas não conseguem, caracterizando o remodelamento acelerado onde a atividade de reabsorção é maior e, no final de cada ciclo, haverá um declínio significativo de massa óssea - osteoporose da pós-menopausa.

Fatores de risco para osteoporose

A massa óssea do adulto - pico de massa óssea - reflete o acúmulo de tecido ósseo ocorrido durante o crescimento. Parece chegar ao limite máximo ao redor dos 17 anos de idade, podendo estender-se até ao redor dos 30 anos.
Predispõem à osteoporose fatores que induzem a um baixo pico de massa óssea e aqueles que são responsáveis por perda excessiva ou baixa produção.
Genéticos
Raça branca ou asiática
História familiar
Baixa estatura
Massa muscular pouco desenvolvida
Estilo de vida
Baixa ingesta de cálcio
Sedentarismo
Exercício excessivo levando a amenorréia (ausência de menstruação)
Pouca exposição solar
Nuliparidade
Tabagismo (*)
Alcoolismo (*)
Dieta vegetariana (*)
Alta ingesta de proteínas permanentemente (*)
Alta ingesta de cafeína permanentemente (*)
(*) Associado com os outros fatores
Ginecológicos
Menopausa precoce sem reposição hormonal
Primeira menstruação tardia
Retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal
Ligadura das trompas (+)
Retirada cirúrgica parcial do útero (+)
(+) Risco de diminuição da função ovariana por insuficiência vascular.
Manifestações clínicas

Os sintomas são secundários às fraturas. Quando ocorre nas vértebras, a dor pode ser de dois tipos. Uma é aguda, localizada, intensa, mantendo a paciente imobilizada e relacionada com fratura em andamento. Em situações de dor aguda, inicialmente ela pode ser mal localizada, espasmódica e com irradiação anterior ou para bacia e membros inferiores. A fratura vertebral pode ainda não ser observável com precisão em exame radiológico, dificultando o diagnóstico. A paciente se mantém em repouso absoluto nos primeiros dias. Mesmo sem tratamento, a dor diminue lentamente e desaparece após duas a seis semanas, dependendo da gravidade da fratura. Quando a deformidade vertebral residual é grave, pode permanecer sintomatologia dolorosa de intensidade variável ou esta aparecer tardiamente.

Também ocorrendo com freqüência, a dor pode ser de longa duração e localizada mais difusamente. Nestes casos, ocorreram microfraturas que levam a deformidades vertebrais e anormalidades posturais e conseqüentes complicações degenerativas em articulações e sobrecarga em músculos, tendões e ligamentos.

Nova fratura vertebral é comum, repetindo-se o quadro clínico. Nas pacientes com dor persistente, esta se localiza em região dorsal baixa e/ou lombar e, freqüentemente, também referida a nádegas e coxas. Nesta etapa da evolução da doença as pacientes já terão sua altura diminuida em alguns centímetros às custas das compressões dos corpos vertebrais e do achatamento das vértebras dorsais.

O dorso curvo (cifose dorsal) é característico e escoliose (curvatura lateral) lombar e dorsal aparecem com grande freqüência. Com a progressão da cifose dorsal há projeção para baixo das costelas e conseqüente aproximação à bacia, provocando dor local que pode ser bastante incômoda. Nos casos mais avançados, a inclinação anterior da bacia leva a alongamento exagerado da musculatura posterior de membros inferiores e contratura em flexão dos quadris e consequentes distúrbios para caminhar, dor articular e em partes moles. Compressão de raíz nervosa é muito rara.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?312&-osteoporose