quinta-feira, 2 de agosto de 2012

(G1) Amamentação reduz riscos de infecções respiratórias em crianças

                                                                                        Foto: Divulgação


Passados os nove meses da gravidez, com toda insegurança, preocupação e ansiedade normais para este período, após o parto, a mãe ainda tem muito a descobrir para a criação do filho. Para especialistas a amamentação tem papel fundamental no inicio da vida da criança tanto pelo aspecto físico quanto pelo laço familiar.



Nesta quarta-feira (1º) o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou a Campanha Nacional de Amamentação 2012 intitulada “Amamentar hoje é pensar no futuro”. Até a terça-feira (7) será celebrada a 21º Semana Mundial de Amamentação.


Os benefícios da amamentação são variados, porém, o mais significativo está no combate à mortalidade infantil. O aleitamento materno protege o bebê de disfunções como diarreia, desidratação e reduz a incidência de infecções respiratórias.


O aleitamento materno é aconselhado prioritariamente até os seis meses de vida. “Nesta fase, a mão vai muito para o chão e muito para a boca e a mãe passa anticorpos para a criança”, explicou a gerente do departamento de enfermagem de um hospital maternidade, de Curitiba, Vivian Crudo. A experiência da enfermeira aponta que crianças que mamam no peito estão menos sujeitas à icterícia, doença conhecida popularmente de amarelão.


“Nós tínhamos um considerável número de internações de crianças para o tratamento fototerápico, que é o banho de luz. O amarelão é ocasionado pela baixa sucção. O bebê não mama, não evacua e não elimina a enzima bilirrubina e acaba ficando amarelo (...) Depois que começamos a desenvolver um trabalho psicológico e técnico mais especifico para a amamentação diminuiu a incidência”, contou a enfermeira.
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Vivian acredita que a resistência de algumas mulheres para a amamentação está ligada a pré-conceitos, como o "leite fraco", que na realidade não existe. Há ainda o temor que o leite seque, caso a mãe fique nervosa.



Esta possibilidade, como destacou a enfermeira, existe. Contudo, a técnica para a amamentação visa também o conforto neste momento e assim evitar a recusa do bebê e, por consequência, o nervosismo da mãe. Inclusive, as temidas rachaduras no bico do seio podem ser causadas pela posição incorreta na hora de amamentar.


“A maneira correta de segurar o bebê e a mãe estar sentada de maneira confortável são de extrema importância. Explicamos também a questão do bico, elas acham que quem não tem o bico sobressalente não consegue amamentar. É mais difícil, mas consegue. Ele [o bebê] tem que abocanhar o bico e também a auréola”, orientou a enfermeira. Vivian destaca também que o ingurgitamento mamário, conhecido entre as mães por leite empedrado, também pode ser causado pela amamentação incorreta, quando o bebê não suga todo o leite existente.


A consultora de vendas Rosângela Alves disse que com dicas, está segura para amamentar sozinha

“A partir do terceiro ou quinto dia tem a apojadura, a descida do leite. O volume é grande e, se o bebê não está sugando, o leite acumula gerando o ingurgitamento”. Aqui, o apoio à mãe deve ser ainda maior para que ela não desista de dar o peito.


“Aí que você tem estimular, dar força para mãe porque é um processo dolorido (...) Elas devem massagear a mama, coloca o bebê para mamar, com a pegada correta para ocorrer o esvaziamento”. Ainda segundo a enfermeira, em alguns casos, a mãe pode recorrer à ordenha manual para retirar o leite.


Identificar se o filho está ou não mamando o suficiente é delicado, portanto, a orientação é ficar de olho. “A criança que chora muitas vezes é por fome”, acrescentou. Por isso, de acordo com Vivian, a mãe deve adotar a “livre demanda” e oferecer o seio sempre que a criança chorar.



No caso da consultora de vendas Rosângela Alves o que impediu a amamentação de Ana Clara, que nasceu na tarde de segunda-feira (30), foi o sono. Ela conta que a filha estava muito sonolenta. “Ela queria dormir, dormia o dia inteiro. Eu colocava o seio e ela dormia”. Agora, a consultora se diz contente já que recebeu diversas orientações que facilitaram a amamentação. Na tarde de terça-feira (31), Ana Clara mamou seis vezes.


“Peguei umas dicas. Aprendi tudo aqui. Nas primeiras mamadas, você tem que insistir um pouco. Como a minha só queria dormir, aprendi que se tirar um pouquinho da roupinha, só o pezinho para a fora, ela fica com frio e acaba acordando. Tem que ficar passando a mão no rosto, ficar mexendo com ela para ela não dormir”, disse a mãe.


 Rosângela vai receber alta da maternidade na tarde desta terça-feira e se julgou tranquila para amamentar a primeira filha, longe das orientações das enfermeiras. Ela garante que até voltar ao trabalho, daqui cinco meses, vai manter o aleitamento materno.


Fonte: http://g1.globo.com/parana/noticia/2012/08/amamentacao-reduz-riscos-de-infeccoes-respiratorias-em-criancas.html

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

(G1) Apneia do sono leva à pressão alta e a outros problemas circulatórios

A apneia do sono é uma doença que ataca durante a noite, e a pessoa muitas vezes nem sabe que tem, mas o corpo vai sofrendo aos poucos, e o sistema circulatório pode ficar comprometido. Apesar dessas características, a apneia não pode ser considerada uma doença silenciosa, já que o seu principal sintoma é o ronco – repetido e bem alto.


Apneia, literalmente, é a ausência de respiração. Se ocorre quando o indivíduo dorme, é chamada de apneia obstrutiva do sono, pois a passagem do ar é dificultada. A falta de oxigênio leva a pessoa a acordar várias vezes durante a noite, muitas vezes sem perceber.


Apneia x obesidade (Foto: Arte/G1)



Em determinados momentos, o paciente literalmente para de respirar. As asfixias duram pelo menos 10 segundos, mas podem ser bem mais longas. Quando o cérebro percebe a falta de oxigênio, o corpo libera adrenalina e a pessoa acorda para respirar. Nesse processo, a pressão arterial sobe e o coração dispara.


Esse é o grande risco oferecido pela doença. A pessoa fica com arritmia cardíaca, que é quando o coração se acelera muitas vezes, e então ele corre maior risco de falhar. Além disso, a constante falta de oxigenação faz aumentar a pressão sanguínea, e com isso crescem os riscos de infartos e de acidentes vasculares cerebrais (AVCs).


O ronco é o principal sinal da apneia, mas nem todo mundo que ronca tem a doença. Outros sinais são cansaço e sonolência durante o dia, falta de energia, baixa concentração, perda de memória, pressão alta, dores de cabeça matinais, irritação e até impotência sexual.


O principal fator de risco é a obesidade, mas é cada vez mais comum encontrar o problema em quem não é obeso. Mulheres depois da menopausa e crianças com amídala ou adenóide aumentada também podem sofrer apneia. Além disso, pessoas com alguma alteração de mandíbula, como queixo para trás, têm mais propensão a ter a doença.


Tratamento


Para detectar a apneia, existe um exame chamado polissonografia. Ele mede quantas vezes por hora a pessoa deixa de respirar durante o sono. Quando isso acontece mais de 30 vezes por hora, o caso é considerado grave.


Para melhorar a respiração durante o sono e evitar a apneia existe um aparelho chamado CPAP – é a sigla em inglês para pressão positiva contínua do ar. O paciente tem que dormir com uma máscara que puxa o ar de fora e o lança para dentro das vias respiratórias.
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Com isso, a pressão do ar abre o caminho obstruído, leva oxigênio até os pulmões e evita o ronco porque a pessoa não precisa mais abrir a boca para respirar.


O aparelho é regulado com uma pressão diferente para cada paciente. Isso é importante, porque se a pressão for forte demais, pode provocar irritação nas vias respiratórias.



Fonte:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/apneia-do-sono-leva-pressao-alta-e-outros-problemas-circulatorios.html

terça-feira, 31 de julho de 2012

Reunião do Diretório Estadual - PDT


O deputado Bruno Correia,participou da Reunião do Diretório Estadual do PDT,no dia 30/07. O evento contou com a presença do presidente nacional do partido,Carlos Lupi,deputado estadual Luiz Martins,secretário-geral Carlos Correia,o presidente do Procon José Bonifácio,candidatos a vereadores e militantes. Durante a reunião foram abordados assuntos como democracia partidária e as eleições de 2012.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

(G1) Mudanças na sociedade causaram aumento da obesidade no Brasil

A obesidade é um problema crescente no Brasil. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mostram que 50,1% dos homens brasileiros com mais de 20 anos estão acima do peso; entre as mulheres, o número é de 48%. São considerados obesos 12,4% dos homens e 16,9% das mulheres.


Na década de 1970, os números eram bem mais baixos. Apenas 18,5% dos homens e 28,7% das mulheres estavam acima do peso, na mesma faixa etária, e também segundo o IBGE. Por outro lado, 10% da população tinha déficit de peso em 1975, contra 2,7% em 2009.


Info consumo de alimentos (Foto: arte / G1)



Está claro que o desafio do país mudou. Se 40 anos atrás a preocupação era com a desnutrição, hoje é a obesidade que mais ameaça a saúde dos brasileiros. Isso é reflexo de uma mudança cultural. O consumo de alimentos mudou bastante. A tabela ao lado mostra quanto de alimento cada pessoa compra por ano para sua casa.


Pesquisas mostram também que a obesidade está crescendo mais entre nas camadas mais pobres da população. Nos anos 1970, as pessoas com excesso de peso e obesos eram mais comuns entre os mais favorecidos. Hoje, a situação já é totalmente inversa.


É uma característica típica dos países mais desenvolvidos, e uma das causas é o aumento do poder de consumo da classe C. Outra mudança importante foi o êxodo rural. O Brasil tinha mais pessoas trabalhando na roça, queimando calorias, e hoje tem mais gente nas cidades, com empregos que exigem menos esforço físico.


Outra consequência das mudanças na sociedade é o avanço da obesidade entre os mais novos – um terço das crianças com entre cinco e nove anos está acima do peso, ainda segundo o IBGE. Não há mais espaço para se brincar na rua porque as cidades cresceram muito. Os espaços para atividade física estão nos condomínios de luxo e não nos bairros mais pobres. O resultado são crianças mais sedentárias.


A tudo isso se somam os hábitos alimentares, que também mudaram. Alimentos, mais gordurosos, como sanduíches e pizzas, entre outros, ganharam espaço na mesa do brasileiro, e também acarretam ganho de peso.


Dicas:


É possível adquirir hábitos alimentares mais saudáveis mesmo com a rotina da sociedade moderna, como mostrou o Bem Estar desta segunda-feira (30). O programa teve a participação do sanitarista Nelson Arns, da nutricionista Lara Natacci e do ginecologista José Bento.



A primeira dica apresentada pelos especialistas é sempre preparar a mesa. Enquanto você coloca toalha de mesa, talheres, pratos, copos e arranjos, passa o tempo e a fome diminui.





Comer um pouco antes da refeição também ajuda. Uma pesquisa americana confirma que uma maçã 15 minutos antes da refeição reduz a quantidade de calorias ingeridas. A maçã é especialmente recomendada porque é muito rica em pectina, uma fibra que dificulta a absorção de gordura e açúcares – outras frutas, como o mamão e o abacaxi, têm a substância em menor quantidade.


Alimentos ricos em água aumentam a sensação de saciedade, o que é uma boa dica para comer menos. Ensopados e cozidos fazem diminuir o exagero nas refeições. Na sobremesa, melão e melancias são boas pedidas, assim como a gelatina. Fibras também têm o mesmo efeito, e por isso os alimentos integrais são considerados melhores.



Saiba Mais:

Outra dica que os médicos sempre dão é comer de três em três horas. Isso reduz a produção da grelina – o hormônio da fome – e faz com que você coma menos na hora das principais refeições.


Um cochilo antes da refeição também pode ser a solução para comer menos. O cansaço também provoca uma falsa sensação de fome, como se o corpo precisasse de uma fonte de energia. Então, a pessoa acaba procurando alimentos com absorção mais rápida, como carboidratos e açúcares.



Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2012/07/mudancas-na-sociedade-causaram-aumento-da-obesidade-no-brasil.html