quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Gabinete Itinerante - Calendário do Mês de Março


Março/2012
Dia: 02/03 - 6º feira - das 08 às 14h - Local: Parque Santana (Final da Rua Brasil Valério - Próximo a Padaria e Loja de Ferragens) - Morro do Prefeito.

Dia: 05/03 - 2º feira - das 08 às 14h - Local: Praça do Rodo (Jardim Metrópolis)

Dia: 07/03 - 4º feira - das 08 às 14h - Local: Praça do Camilo (Jardim Paraíso)

Dia: 09/03 - 6º feira - das 08 às 14h - Local: Largo do Guedes - Divisa de São João Com Duque de Caxias

(G1) RJ registra mais de 4,6 mil casos suspeitos de dengue em 2012


O estado do Rio de Janeiro registrou 4.681 casos suspeitos de dengue em 2012, de acordo com relatório divulgado pela Secretaria estadual de Saúde nesta terça-feira (7). O levantamento foi realizado entre os dias 1º de janeiro e 4 de fevereiro. Segundo a secretaria, nesse período, nenhum óbito foi registrado no estado.

Ainda de acordo com a secretaria, exames realizados em amostras de sangue confirmaram a presença do vírus tipo 4 da dengue em Niterói, na Região Metropolitana, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e no Rio de Janeiro, na Região Metropolitana.

"10 minutos contra a dengue"

Lançada pela Secretaria de Estado de Saúde como o tom do alerta para evitar o alarme neste verão, a campanha "10 minutos contra a dengue" vem sendo uma importante ferramenta de conscientização para a necessidade de todos se engajarem no combate ao foco do mosquito Aedes aegypti.

O objetivo é estimular a população a investir dez minutos por semana para eliminar possíveis criadouros em suas casas, já que o ambiente doméstico concentra 80% dos focos.

Capital tem mais de 2,6 mil casos em janeiro

A prefeitura do Rio de Janeiro também divulgou um balanço da dengue no município. Segundo a Secretaria municipal de Saúde, foram registrados 2.625 casos em janeiro, 58% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando foram contabilizados 1.658 casos. No entanto, o número é menor do que janeiro de 2008, quando foram registrados 11.012 casos.

De acordo com a secretaria, os números reforçam o prognóstico de que a capital terá mais uma epidemia. Nas últimas semanas, o mosquito fez mais vítimas em Madureira (496), em Bangu e Realengo (444), Campo Grande (375), subúrbio da Leopoldina (296) e Barra da Tijuca e Jacarepaguá (287). A prefeitura diz que está preparada para enfrentar a anunciada epidemia.

Outros casos em Niterói

Em março de 2011, foram confirmados no estado do Rio os dois primeiros casos de dengue tipo 4, também ocorridos em Niterói. No final de outubro, a Secretaria estadual de Saúde informou que o município registrou 11 casos deste tipo da doença.

Os primeiros casos da dengue tipo 4 no país foram nas regiões Norte e Nordeste

O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública, segundo especialistas, não somente pelo vírus, que não seria mais perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo, o que aumenta ainda mais a probabilidade de uma pessoa se infectar.



Link: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2012/02/rj-registra-mais-de-46-mil-casos-suspeitos-de-dengue-em-2012.html

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Gabinete Itinerante - Calendário do Mês de Fevereiro

Fevereiro/2012

Dia: 08/02 - 4º feira - das 08 às 14h - Local: Praça Gil - Jardim Botânico.

Dia: 10/02 - 6º feira - das 08 às 14h - Local: Praça do Skate - Centro.

Dia: 13/02 - 2º feira - das 08 às 14h - Local: Praça Carioca - Vila Rosali.

Dia: 15/02 - 4º feira - das 08 às 14h - Local: Campo do Martins - Jovetão - Morro do Carrapato.

Dia: 27/02 - 2º feira - das 08 às 14h - Local: Praça de Tomazinho (As de Ouro) Igreja Assembéia de Deus.

Dia: 29/02 - 4º feira - das 08 às 14h - Local: Quadra Tibiriçá  - Bairro Novo Rio.

Homenagem à Carlos Lupi

                                                                                            Foto: Blog do Lobo

O deputado Bruno Correia,presidente da comissão de saúde da Alerj,participou do ato de solidariedade à Carlos Lupi na Fundação Leonel Brizola - Alberto Pasqualini. A reunião contou com a presença de amigos,deputados,vereadores e prefeitos,para prestigiar o ex-ministro.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A História da Dengue


A doença no mundo:

A dengue não é uma doença nova, ela já vem sendo combatida no mundo desde o final do século XVIII, tendo seus primeiros casos conhecidos no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Entretanto, apenas no século XX a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reconheceu como doença.

O termo "dengue" vem do espanhol e que dizer "melindre", "manha". A palavra se refere ao estado de moleza e cansaço em que fica a pessoa contaminada pelo mosquito. A transmissão da doença ocorre pela picada do Aedes aegypti infectado, uma espécie de mosquito de origem africana que chegou ao continente americano na época da colonização.

Os casos de febre hemorrágica começaram a aparecer na década de 50, nas Filipinas e na Tailândia. Nos anos 60, as Américas começaram a sofrer mais com a doença.

Os sorotipos:

Com o passar dos anos, pesquisadores identificaram vários sorotipos da doença, numerados de 1 a 4. O sorotipo 1, apareceu pela primeira vez em 1977, na Jamaica, e a partir de 1980 foi a causa de epidemias em vários países.

O sorotipo 2, descoberto em Cuba, foi o responsável pelo primeiro surto de febre hemorrágica fora do Sudoeste Asiático e Pacifico Ocidental. O segundo surto foi registrado na Venezuela, em 1989.

O Aedes aegypti no Brasil

Muito provavelmente, o Aedes aegypti chegou ao Brasil através dos navios negreiros. Após o trabalho de erradicação da febre amarela realizada no início do século passado, o Aedes aegypti chegou a ser dado como erradicado durante a Era Vargas, inclusive tendo sido concedidos ao Brasil certificados de observadores estrangeiros constatando que o país estava livre desta "praga".

Mas a erradicação não durou muito. Com o processo de industrialização e urbanização acelerada do país durante os anos 40 e 50, surgiram novos criadouros para os mosquitos como, por exemplo, pneus e ferros velhos, disseminados pela indústria automobilística. Então, em 1967, o Aedes aegypti foi detectado em Belém (provavelmente trazido em pneus contrabandeados do Caribe). Em 1974, o mosquito já infestava Salvador, chegando ao Estado do Rio de Janeiro no final da década de 70.

Em 1986, dados assustadores foram registrados: em Nova Iguaçu 28% dos domicílios e 100% das borracharias da via Dutra tinham larvas do mosquito.

Dengue no Brasil:

Acredita-se que a primeira epidemia de dengue tenha ocorrido no Brasil em 1916, em São Paulo. Poucos anos depois a cidade de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, também sofreu com a doença. Porém, nenhuma das duas teve comprovação laboratorial.

Somente no começo da década de 80, entre os anos de 1981 e 1982, em Boa Vista, Roraima, ocorreu no país uma epidemia causada pelos sorotipos 1 e 4 (este considerado o mais perigoso) clinicamente comprovada e documentada laboratorialmente.

A partir de 1986, várias epidemias atingiram o Rio de Janeiro e algumas capitais da região Nordeste. Desde então, a dengue vem ocorrendo de forma continuada.


MITOS E ERROS SOBRE A DOENÇA:

1 - A DENGUE NÃO TEM TRATAMENTO - MENTIRA!
Esta é uma afirmativa que é tantas vezes repetida (inclusive em publicações internacionais) que muita gente pensa realmente que é verdade. Embora não exista antiviral capaz de reduzir a presença do vírus no sangue ou bloquear os mecanismos fisiopatológicos que conduzem ao choque e às hemorragias, isso não significa que a doença não possa ser combatida.

A falta do antiviral pode ser compensada pela aplicação de um conjunto de conhecimentos que classificam o paciente de acordo com seus sintomas e a fase da doença, permitindo assim reconhecer precocemente os sinais de alerta, iniciando a tempo o tratamento adequado.

2 - AS FORMAS GRAVES DA DENGUE SÓ OCORREM EM PACIENTES DE CLASSE SOCIAL MENOS FAVORECIDA - MENTIRA! Este mito pode ser muito perigoso. A dengue não escolhe suas vítimas por classes socais. Todos os países que lutam contra a doença registraram casos graves, até mesmo fatais, em médicos, políticos, empresários, artistas, jornalista e outros. Isso demonstra que a preocupação com o combate ao mosquito deve ser de toda a sociedade.

3 - PACIENTES COM DENGUE TIPO CLÁSSICO NÃO TÊM COMPLICAÇÕES - MENTIRA!
Não é apenas a dengue do tipo hemorrágico que pode causar complicações aos pacientes. À dengue clássica também podem se juntar (até mesmo com certa freqüência) alterações das funções hepáticas, miocardite, e outras cardiopatias, assim como problemas neurológicos, resultados do comprometimento do sistema nervoso central.

Durante uma epidemia qualquer um com suspeita da doença deve buscar orientação médica e ficar em observação durante o período febril até, pelo menos, 48 horas depois.

4 – NÃO HÁ NECESSIDADE DE VIGIAR OS SINAIS DA DENGUE APÓS O PERÍODO FEBRIL - MENTIRA!
É um erro pensar que as complicações da dengue surgem durante o pico da febre. Na verdade o período crítico coincide com a baixa da febre, quando pode ser constatada a hemoconcentração, com o surgimento dos derrames cavitários resultantes do extravasamento plasmático, com graves conseqüências clínicas. Posteriormente podem aparecer hipotensão arterial, baixo débito cardíaco, taquicardia, pulso fino e rápido, cianose periférica e choque. Isso pode ser evitado, caso o doente fique em observação clínica, especialmente no período após a queda da febre.

5 – A PREVENÇÃO À DENGUE DEVE SER FEITA APENAS:

- Na erradicação de focos do mosquito
- No tratamento aos pacientes com a dengue do tipo clássico
MENTIRA!
O trabalho de combate à dengue é muito mais extenso e pede a participação de toda a sociedade. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) ressalta, que durante as epidemias, o trabalho dos postos de saúde informando os pacientes e seus familiares sobre hidratação oral, medicamentos proibidos e, principalmente, sobre como identificar os sinais de alerta indicativos do agravamento da doença, são de grande importância para conter os surtos.

O trabalho dos médicos em postos de saúde permite também identificar precocemente casos que poderiam evoluir para formas mais graves da doença. O diagnóstico e o tratamento precoces podem salvar vidas.

6 - PARA EVITAR A MORTE POR DENGUE É NECESSÁRIA TRANSFUSÃO DE SANGUE EM ABUNDÂNCIA - MENTIRA!
Se os sintomas da doença forem tratados precocemente e de maneira adequada, serão poucos os casos de hemorragia da dengue que necessitarão de transfusão de concentrado de hemácias ou sangue total. Com relação às plaquetas, o vírus da dengue produz anticorpos contra as mesmas, de modo que a transfusão, em teoria, é inútil, já que as plaquetas transfundidas serão destruídas. Entretanto, quando há menos de 50 000 plaquetas/m3 de sangue e presença de sangramento, a transfusão de concentrado de plaquetas está indicada.

7 - PARA EVITAR A MORTE POR DENGUE SÃO NECESSÁRIOS RECURSOS MÉDICOS AVANÇADOS - MENTIRA!
Na maior parte dos casos, o acesso a recursos médicos avançados é dispensável. O que é preciso mesmo é um serviço de saúde organizado e atuante, pessoas preparadas, condições mínimas de hidratação oral e venosa, comunicação eficiente, etc.

Somente nas formas mais graves, poderão ser necessários exames de tomografia computadorizada, ultra-sonografia, técnicas de isolamento viral e outras tecnologias que, talvez atualmente, devam ser consideradas mais como recursos de rotina do que como recursos avançados.

Fonte: http://www.riocontradengue.com.br/conteudo/tudo.asp

Sarampo

O que é?
Doença infecciosa, altamente contagiosa, faz parte do grupo das doenças que se manifestam por alterações marcantes da pele, exantema eritematoso (pele avermelhada, com placas tendendo a se unirem) e com comprometimento de vários órgãos.
O sarampo é causado por um vírus chamado morbili vírus.
Como se transmite?
Os homens e os macacos são os únicos animais que abrigam naturalmente esse vírus.
Gotículas da respiração e mesmo o ar com o vírus ainda vivo são responsáveis pela disseminação da doença.
O período de contaminação se inicia 3 a 4 dias antes e vai até 4 a 5 dias após o surgimento das lesões da pele (rash cutâneo). O tempo que leva entre a contaminação e o aparecimento dos sintomas (período de incubação) é em média 2 semanas.

O que se sente?
Febre muito alta, tosse intensa, coriza, conjuntivite e exantema máculo-papular (pele com placas ásperas avermelhadas).
O exame interno da bochecha permite identificar pequenos pontos branco-amarelados (enantema de Koplick) que confirma o diagnóstico.

Como se faz o diagnóstico?
A história do paciente e o exame clínico permitem o diagnóstico na quase totalidade dos casos.
Em situações mais difíceis, a presença de anticorpos (reação do organismo para se defender desse vírus) no sangue é confirmatória da moléstia.

Como se trata?
Na imensa maioria das vezes o tratamento é voltado para diminuir os sintomas como febre e tosse, ou para combater alguma complicação quando antibióticos sao usados.
Casos muito especiais podem necessitar medicação do tipo gama globulina anti-sarampo, visando o próprio vírus ou o reforço da capacidade de defesa geral.

Prognóstico
O sarampo é certamente a mais grave das chamadas doenças comuns da infância: complicações graves e morte ocorrem em até 3/1000 casos.
Como se previne?
A vacina anti-sarampo, altamente eficaz, é aplicada:
12 meses - dose única
4-6 anos - 1º reforço
12 anos - 2º reforço

Pessoas não-vacinadas expostas podem se beneficiar da vacinação.
Mulheres grávidas ou que possam engravidar dentro de 90 dias não devem ser vacinadas.
Pacientes com leucemia, linfomas, HIV/SIDA e outros problemas sérios de imunidade devem ser avaliados individualmente.

Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?377